Este jogo não é do tipo Rambo em que você vai atirando em tudo que aparece é vai prosseguindo. É preciso entender a mecânica de jogo e ter estratégia quando enfrenta os chefes, que são muitos. Tem até um modo de jogo para treinar contra os chefes quando se depara com um. Geralmente é preciso guardar a câmera lenta para finalizar o chefe e utilizar o contador de tempo para destruir as partes no início, mesmo que fique na frente dos disparos. Claro que alguns tipos de disparos dos chefes você tem que evitar porque o tempo acaba instantaneamente. Enfim, ótima jogabilidade, gráficos fod@sticos, efeitos sonoros envolventes e uma boa dose de desafio, sem ser apelão. Paguei 4 pila na promoção, mas vale muito mais. É uma pena que o pessoal não entende a mecânica de jogo e vai logo fazendo avaliação ruim e acaba prejudicando as vendas.
Uma pena ver reviews de uma estrela para um jogo tão bem feito quanto este. Não sei o que se passa na cabeça de alguns para dedicar seu tempo e vir aqui criar review fake sem sequer ter comprado o jogo. Acaba prejudicando as vendas, mas tudo o que você faz um dia retorna. Quanto ao jogo é um beat em up que pode ser jogado por uma pessoa ou em modo cooperativo. A jogabilidade é simplesmente perfeita. Não gostei do modo para usar o direcional como ataque, mas é só mudar nas configurações. Os gráficos são no estilo cartoon com ótimos efeitos de iluminação. Efeitos sonoros muito bem produzidos. Alguns podem dizer que é repetitivo, mas qual beat em up feito até hoje não é? Se não gosta do gênero vai jogar cod e procurar algo mais interessante para fazer ao invés de dedicar o tempo para escrever review idiot@.
Precisei devolver porque não passei da primeira fase, mesmo sendo uma versão com o nível de dificuldade "mais balanceado". Uma pena porque gostei da personagem, gostei do estilo do jogo, tem gráficos bons e trilha sonora muito boa, mas jogo para me divertir e não para sofrer ou passar raiva. Não sei o que se passa na cabeça dos desenvolvedores ao criar um jogo sem um nível de dificuldade fácil. Não é a decisão mais inteligente, além do mais, significa vender menos. Enfim. Lembrei-me do Ninja Gaiden Sigma do PS3, que também não consegui avançar no jogo e acabei vendendo.
Metro Last Light segue incontestável como o melhor da série. Quanto ao Metro Exodus, não parece ter sido desenvolvido pela mesma equipe, pois não possui a mesma qualidade, apesar de utilizar melhor motor gráfico. É difícil explicar, quase tudo está lá, os mesmos personagens, o mesmo design, mas sem a mesma imersão. Além disso, lembrei-me de Cyberpunk 2077 ao jogar este jogo, pois ocorreram uma infinidade de bugs visuais e alguns travamentos durante a campanha. (spoiler alert abaixo) Para piorar, decidem matar o Artyom no final do jogo para abrir espaço para protagonista mulher em uma possível continuação. Porém, para mim a série morreu também e não creio que jogarei mais alguma coisa da franquia. O jogo é semi mundo aberto, não é mundo aberto como dizem os "especialistas". Os cenários são grandes, mas separados por fases. Jogo de mundo aberto não tem separação de áreas por fases e você pode ir para qualquer lugar, o que não é o caso aqui. Uma vez avançada a fase ou o capítulo, não pode retornar para uma área anterior. Além disso, as áreas são grandes, mas com poucas surpresas para explorar, além das que já são direcionadas pelas quests. Enfim, na minha opinião, é aquele tipo de jogo que você termina, mas não tem motivação para jogar novamente, ao contrário de Metro Last Light, que já perdi a conta de quantas campanhas já fiz, primeiro no PS3, depois na versão Redux do PS4, e agora na versão PC aqui do GOG.
É inegável que o jogo tem uma quantidade imensa de conteúdo, mas como diz o ditado, quantidade não é o mesmo que qualidade. O grande problema de Grim Dawn é que é um jogo que não empolga. Possui bons gráficos, mas não daquele tipo que te surpreende pela criatividade. Tudo é muito padrão do gênero. A mecânica de jogo é copiada descaradamente de D3 e de outros jogos do gênero, até o design dos monstros e o nome das áreas é parecido. O jogo dá um passo à frente em alguns aspectos, como por exemplo a possibilidade de acessar o mesmo equipamento por vários personagens diferentes, mas as mesmas chatices de D2 e D3 estão lá, como o drop rate bem minguado que não sai nada de interessante, mesmo depois de dezenas de horas de jogo, e o fato de você tirar equipamentos mais interessantes de outras classes e não das duas que você escolheu (como se o jogo fosse tão bom que te desse vontade de jogar com outras classes, que não é o caso). Enfim, não dá para dizer que é um jogo ruim, mas também está longe de ser ótimo. Fica na média. Vi vários reviews aqui dizendo que é melhor que D3, mas acho que esse pessoal tem algum problema mental. D3 não é o jogo que os fãs da série esperavam, mas ainda assim está em um nível de qualidade e polidez beeeeeeemmm acima deste aqui.
Se você puder ignorar o conteúdo ideológico presente neste jogo, terá muitas horas de diversão. O jogo em si não traz qualquer inovação, pois utiliza a fórmula da trilogia recente de Tomb Raider e da série Far Cry, mas apresenta toda a mecânica de jogo inspirada nos jogos citados, para não dizer copiada, em altíssima qualidade. A história é interessante mas é prejudicada pelo excesso de diálogos ideológicos forçados, que exaltam as capacidades femininas de um modo bem infantil, beirando o ridículo, e colocam o homem sempre em uma posição submissa. O único personagem masculino interessante e de caráter morre logo no início do jogo, para abrir espaço para esse roteiro forçado ao extremo e pobre de argumentos. Basicamente, a mulher é apresentada sempre como a perfeição da natureza e o homem como o capiroto. Até a inteligência artificial segue esse padrão. A boa tem voz feminina, e a ruim, masculina. Depois dos últimos patchs o jogo roda muito bem em computadores medianos e com pouquíssimos travamentos. Os gráficos em qualidade máxima impressionam e os sons são muito bem produzidos. A dublagem em pt-br está boa. O design das máquinas, que foi muito exaltado por sites "especializados", sinceramente não me cativou. É bom, mas nada de excepcional. Considero um pouco poluídos visualmente. Enfim, é um ótimo jogo, com ótima jogabilidade, apesar de não ser inovador em nenhum aspecto.
Atenção: análise baseada na versão anterior a esta última (1.5), que ainda não testei. - Impressão inicial: grande quantidade de opções de configuração. A maioria dos jogos não tem nem um terço do que o Cyberpunk apresenta. - História: parece não ter um objetivo, basicamente é procurar trabalho e resolver as merd@s que vão acontecendo pelo caminho. Mas, se eu quiser história boa vou procurar um livro para ler e não um jogo para me divertir. - Bugs: sim, ainda tem muitos. Testei com placa de vídeo AMD e Nvidia, e, curiosamente, parece travar mais com a Nvidia, mas nada grave. Volta para o desktop com aquela msg ridícula "O jogo foi prás cucuia", mas é só iniciar novamente e o progresso está salvo. Bugs visuais tem uma infinidade, mas nada que impeça a jogabilidade. - Requisitos: o jogo é pesado. Nem tente jogar com uma placa inferior à AMD RX560 ou Nvidia RTX1050. Não vai ficar legal, nem em 720p. 60fps nem pensar (nem em qualidade mínima). - Night City: aqui as coisas começam a melhorar. O mapa não é dos maiores, mas a cidade foi criada com atenção aos mínimos detalhes. O NPCs cumprem o seu papel e interagem bem com o ambiente. - Jogabilidade: é boa, o que irrita é o seu companheiro entrando na sua frente quando você está atirando (IA do jogo), mas isso dá para corrigir se os desenvolvedores tiverem interesse. - Gráficos: com a configuração na qualidade alta, impressiona bastante, com efeitos incríveis de luz, sombra e reflexos; na qualidade baixa fica todo c@g@do. Para ter uma boa experiência é preciso ter uma boa placa de vídeo, com no mínimo 4gb. - Sons: a equipe que dublou e criou as legendas em pt-br, na minha opinião, teve liberdade artística além da conta. O diálogos originais foram muito alterados, e, se a intenção era deixar o jogo engraçado, comigo não funcionou. Achei um trabalho ruim e bem ridículo, do tipo vergonha alheia. Jogo com o áudio original em inglês, que é bom. Conclusão: vale a pena jogar, se você não estiver esperando um "Witcher 3".