O primeiro Dragon's Dogma foi de certa forma revolucionário, e sua DLC Dark Arisen foi um grande complemento à trama e às mecânicas existentes. Tudo naquele ecossistema fazia sentido, era prazeroso poder desvendar novas coisas a cada nova repetição em um NG+. Ainda é um dos meus jogos favoritos. Apesar de ser lançado ainda muito cru, DD2 tem o mesmo potencial latente, e talvez com uma possível DLC igualmente incrível seja capaz de superar seu antecessor. Infelizmente, apesar de alguns furos na narrativa, onde basicamente apenas o Dragão é o elo entre as histórias, sua mecânica se inovou, as relações com os NPCs foram aprimoradas, o mundo é mais dinâmico e flúido, e sua essência permaneceu praticamente intocada. Tamanha conquista tem seu mérito, e é dever da CAPCOM reconhecer seu impacto, e é nosso dever preservar sua memória a todo custo, portanto, nada mais justo que retirem a DRM e deixem que seu acesso seja mais livre, assim como seu antecessor. Não para que facilite o pirateamento, mas para que a comunidade possa manter vivo seu legado até tempos imemoriais. A guerra entre consoles e seus jogos exclusivos só causou segregação e retrocesso, e hoje podemos ver que com o fim dessa batalha sem sentido a comunidade gamer está mais unida que nunca, possibilitanto novas parcerias e projetos inovadores a todo momento. A premissa da exclusividade é justamente a exclusão, portanto, seria um pensamento sábio das grandes empresas de jogos adotar a inclusividade em dias modernos, possibilitando que mais e mais pessoas possam desfrutar de seus produtos e inovações, sem comprometer sua imagem ou sua integridade. A plataforma GOG é uma das maiores e melhores (se não a única) que luta à favor dos jogadores, e eu conto com seu potencial para continuar transformando nosso mundo em algo cada dia melhor. Se as empresas praticassem preços menos abusivos, não precisariam se preocupar com a implementação de DRMs, principalmente em jogos tão bons quanto Dragon's Dogma 2. #GOG4ever